Projeto “O que der na telha” em prol da Santa Casa está com a maioria dos trabalhos concluídos

O projeto “Fazendo o que der na telha”, uma sugestão do vice provedor José Luiz Viel Zanivan, e que teve total apoio do provedor Wagner Ceroni, está envolvendo 26 artistas da cidade e região, mais uma fotógrafa, uma designer, e José Carlos Stopiglia da La Cobertura que doou as telhas, todos imbuídos em ajudar a Santa Casa de Valinhos neste momento de pandemia, arrecadando recursos financeiros para fazer a troca do telhado da UTI, PS e Emergência.
A Campanha em prol da Santa Casa objetiva vender cada Obra de Arte em telha a R$1.000,00, o colaborador, receberá a sua arte em telha e um catálogo com todos os demais trabalhos.
Nos dias 7 e 8 de outubro, haverá uma exposição de todos os trabalhos na Fonte Santa Tereza das 10 as 20h30, para que as pessoas que depositaram antes os valores correspondentes, possam fazer as suas escolhas.
Jerci Maccari está na curadoria do Projeto que está desafiando os artistas a sairem da sua zona de conforto e criarem trabalhos maravilhosos num movimento inédito, usando como base uma telha e o mais interessante é que a maioria dos trabalhos estão prontos, sendo que cada artista pintou cinco telhas.
“Quando aceitei fazer parte desse projeto a convite do Pr. Hiran Pimentel, tinha dúvida sobre a eficiência ou a grandiosidade do projeto inédito. As telhas sempre foram muito utilizadas no artesanato, mas transportar a arte da pintura, usando técnicas diferenciadas está sendo mérito desse grupo que vai ficar para a história”.
Amanda Barroso, a jovem artista valinhense, especialista em tatuagens e trabalhos em aquarela, disse que a princípio se assustou ao pensar o que faria na telha, mas agora está achando interessante a troca entre os artistas e o processo de criação de cada um. Não é tudo o que penso que dá certo na telha, é necessário que o trabalho transmita sentimento e pensar também que o que eu gosto, tem que agradar as pessoas que vão receber o trabalho”.
Vinicius Visentini, Vinasz como é conhecido no meio artístico, disse que fez várias experimentações na telha e depois de várias tentativas conseguiu dar vazão à sua arte.
Outro artista e professor Anderson Vicentini disse que enquanto professor vive desafiando seus alunos a pintarem madeira, caixa de pizza, cartela de ovo e que dessa vez ele foi desafiado. “Foi muito bom, uma experiência gratificante. “ Eu queria pintar um tema nas telhas, fiz uma pesquisa em blogs, youtube sobre meninas negras que que faziam as telhas em suas coxas, mas as negras são pouco retratadas nos trabalhos aqui de Valinhos, assim como os índios também queria abordar um período da história e da cultura. Convidei Pricila Ribeiro que serviu de modelo e a partir daí imaginei como foi esse período. Fiz cinco portas, são elos do presente para o passado: arte no barro, maternidade, trabalho no campo, religiosidade e saberes ancestrais”.
O artista que deu esse nome ao Projeto, Alexandre Filiagi, disse que pensou em fazer os trabalhos de forma individual, sem ser uma série. “Gosto de trabalhar as palavras, pensei na palavra “cria” e veio a criança, depois a palavra sorridente e depois a palavra ria. Cria – criança – ria, achei interessante esse encaixe e comecei a procurar crianças sorrindo e a partir daí fiz o trabalho que ficou interessante”.
Quem quiser reservar alguma obra, deve fazê-lo através do Pr. Hiran Pimentel, Coordenador de Captação de Recursos da Santa Casa através dos telefones: 19 9 9362-1357 e 19 9 9299-3640, o depósito pode ser feito diretamente na conta para este fim: Bradesco, Ag 0214, CC 2509-7, CNPJ 46.056.487/0001-25, Pix: 46056487000125, lembrando que o valor poderá ser parcelado.

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