AEVAL soma na campanha de incentivo à vacina contra a paralisia infantil

A Câmara Municipal abriu a tribuna livre na terça-feira, 24, para que a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Cláudia Maria Santos pudesse explanar sobre a cobertura da vacinação contra a paralisia infantil, coincidindo com o dia mundial de combate à Poliomielite.
Durante a explanação Cláudia demonstrou a grande preocupação com a baixa procura pela vacina, que é gratuita, que tem eficácia comprovada. Em 2022, Valinhos teve uma cobertura de 75,25% da população de até 5 anos. Em 2023, esse índice caiu para 72,54%.
A AEVAL – Associação dos Empresários de Valinhos, atenta a esta situação, está notificando todos os seus associados para que divulguem de forma intensa, estas informações com seus colaboradores.
A pólio estava erradicada no Brasil, quando recebeu o Certificado Erradicação da Poliomielite nas Américas da OPAS em 29/09/1994, junto com os países da América. Mas alguns casos apareceram em alguns países. A Poliomielite é uma doença infecciosa aguda, de origem vira, transmitida pelo Poliovírus.
O risco de reintrodução da poliomielite no Brasil pode acontecer pelo Intenso fluxo de passageiros provenientes de áreas endêmicas; rotatividade de recursos humanos nos serviços de saúde; coberturas vacinais não homogêneas; coletas inoportunas e/ou inadequadas.
O grande pedido do presidente Rafael Di Falco Cossiello é o alerta é para que os pais levem seus filhos menores de 5 anos a qualquer unidade básica de saúde, para colocarem a carteirinha de vacinação em dia e assim vai protegê-los de doenças como a poliomielite.
A vacina contra a Poliomielite é indicada para prevenir a paralisia infantil, hoje feita em duas gotas, exclusivamente oral e está disponível para crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
A partir de 2024, a vacina contra a poliomielite vai mudar e a versão em gotas não deve mais ser aplicada nas campanhas nacionais. O Ministério da Saúde vai substituir gradualmente a Vacina Oral Poliomielite pela forma injetável do imunizante. Essa alteração, porém, não significa o fim imediato do imunizante na versão popularmente conhecida como “gotinha” e sim um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal que será feito após um período de transição.

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