Aumenta a procura na APAE Valinhos pelo atendimento de pessoas com autismo ou transtorno do espectro autista
O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança. A maioria deles nasce normal, alguns até espreguiçam e choram na maternidade como todos os bebês sadios, mas já nos primeiros meses de vida, às vezes até os cinco anos, começam a surgir os sintomas de um fenômeno doloroso que os especialistas discutem e não conseguem explicar.
São estranhos comportamentos de crianças que perdem a fala, são incapazes de olhar as pessoas e isolam-se cada vez mais num mundo misterioso e impenetrável – o mundo do autismo. Do grego autos, que significa ele mesmo, de si mesmo. Uma síndrome ou doença até hoje incurável.
A APAE de Valinhos tem recebido um número cada vez maior de pessoas, com esse diagnóstico e que procuram ajuda na entidade. Hoje a APAE conta com uma equipe altamente capacitada para atender essa clientela. Dependendo do grau, a pessoa pode freqüentar a escola de ensino fundamental Maria Antônia Celani, outras ficam no Centro de Capacitação Padre Leopoldo e outras são acompanhadas pelos profissionais especializados no Centro Clínico.
“Estamos com uma grande demanda e cada dia procurando nos adaptar a essa nova realidade, o autista apresenta transtornos de desenvolvimento grave que prejudica a capacidade de comunicar e interagir,o tratamento pode ajudar. É uma doença que não tem cura, requer um diagnóstico médico, por isso aqui na APAE, a nossa equipe está sempre em busca de aprimoramento técnico para que possamos garantir qualidade de vida a essas pessoas”, destaca Luis Roberto Roson – presidente da APAE Valinhos.
E Roson destaca: “O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiar podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem”.
Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil esse número passa de dois milhões, numa média de 150 mil novos casos por ano, atingindo pessoas de ambos os sexos e todas as etnias, com uma incidência maior entre o sexo masculino, com uma estimativa de 4,5 vezes.
“No dia 2 de abril é comemorado o dia do autismo, mas queremos desde já despertar a Conscientização sobre o problema. Quando se deparar com um laço colorido em forma de puzzle, lembre-se que ele reflete o mistério e a complexidade do autismo. As diferentes cores e formas representam a diversidade de pessoas e famílias que vivem com esta perturbação, porque as cores intensas significam a esperança na pesquisa e na crescente conscientização das pessoas.”, conclui Roson.
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