Conselheiro da FEAV conclama ex-patrulheiros para se engajarem em campanha em prol da entidade
INOVAÇÃO NO TRABALHO ” Patrulheiros de Valinhos pede Socorro ”
Caros Amigos leitores assíduos ou esporádicos ou visuais ou sem tempo ou esquecidos, estes últimos dias tem chamado a atenção a quantidade de jovens adolescentes que acabaram perdendo o complemento educacional e consequentemente o trabalho.
Se somarmos o número na Região de Campinas significa mais de 1.000 jovens na faixa etária entre 14 e 18 anos perderam essa possibilidade através dos inúmeros programas “Guardinha”, “Patrulheiros” ou outros nomes que se dá localmente, mas sempre com a mesma missão e objetivos.
Talvez Campinas e Valinhos sejam as organizações que mais tenham tempo de vida, de trabalho e desenvolvimento nessa área. Instituições abertas em Campinas 53 anos atrás e Valinhos 50 anos,completando este ano.
Em Campinas passaram mais de 200.000 jovens e Valinhos perto de 30.000 em todos estes anos. Jovens que construíram vidas profissionais, familiares e de cidadania graças a estas Entidades sem fins lucrativos em que o único objetivo é o Desenvolvimento Humano.
A situação dessas entidades é dramática no país e o objetivo aqui é a reflexão de todos os leitores.Esse modelo de instituição foi iniciada por um juiz de direito em São Carlos-SP, o qual sempre se preocupou com o destino e a formação dos adolescentes, que na maioria das vezes eram desassistidos e sem orientação que pudessem ajudá-los a integrar-se na Sociedade.
Em Campinas, ocorreu a implantação em 1966, por um juiz da vara criminal e de menores e daquela data até hoje é apadrinhado pelo Rotary Club de Campinas.
Em Valinhos em 1970, o prefeito Luís Bissoto, buscou parceria em Campinas e implantou o Patrulheiros Valinhos.
Essas instituições sempre buscaram a transformação dos jovens, em situação de vulnerabilidade social e/ou risco social e pessoal preparando-os para o mundo do trabalho.
Contribuindo para a capacitação e integração do jovem no mundo do trabalho e na formação de sua cidadania fortalecendo vínculos com a Família e Comunidade, sempre buscando os principais valores de uma sociedade através do respeito, disciplina, transparência, comprometimento e excelência,
cultivando a geração desses valores e sendo facilitadores na integração social.Essas melhorias e mudanças diárias são responsáveis por grandes transformações, mas para que isso continue sendo uma referência na educação, empregabilidade é necessário sensibilização das autoridades, sociedade civil, empresários para a inserção destes jovens no primeiro emprego. Jovens preparados para atuar nas mais diversas áreas, dando suporte e equilíbrio para qualquer atividade inerente a indústria, comércio ou serviços.
Para tanto, inúmeros programas foram desenvolvidos no decorrer dos anos como: Conviva-serviço de convivência e fortalecimento de vínculos voltado a adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social. Aspectos vistos no programa como educação social, psicologia, marcenaria, oficinas de facilitação como: hip-hop, culinária, horta, fanfarra e teatro. – Mundo do Trabalho, através de oficinas de capacitação profissional básica, a tão necessária formação profissionalizante, orientação socioeducativa para o desenvolvimento social, moral e psicológico, bem
como a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. – Arcos ocupacionais é outra metodologia de ensino através de agrupamentos de ocupações relacionadas, que possuem base técnica próxima e características complementares, garantindo assim uma formação mais ampla, de forma a aumentar as possibilidades de inserção ocupacional.
Todos esses programas e inclusões são baseados nas leis vigentes no país, no ministério do trabalho, estágio e contratação temporária.
Qual a importância das empresas, da sociedade civil nesses grandes projetos? Os jovens precisam iniciar a vida profissional e quando não encontram ofertas de emprego, tem sua autoconfiança abalada e um sentimento de impotência, pois o trabalho, garante a eles a independência econômica, auxilio às famílias, fortalecendo a dignidade humana e o respeito próprio.
Precisamos demonstrar de fato que o jovem representa o presente e o futuro do país, ” o melhor programa social é o trabalho”, pois o trabalho dignifica o homem.O momento é extremamente crítico e dramático. Não vamos deixar essas instituições fecharem suas portas. A sociedade precisa ajudar, micro, pequeno, médio e grande empresário.
Não é doação é contratação!
Um exemplo em Valinhos; O Círculo de Amigos do Patrulheiro com 290 adolescentes empregados, hoje são 109, com
mais 80 a 100 jovens, a entidade sobrevive. Só peço a vocês, divulguem, participem, fale na roda de amigos, empresários e executivos e quando você encontrar alguém que bata no peito e fale com todo orgulho ” Eu fui patrulheiro “, faça esse comentário se os quase 30.000 patrulheiros da história que passaram pela instituição doassem R$4,00, resolveria o problema momentâneo dos Patrulheiros de Valinhos. Pense nisso!
Os Patrulheiros de Valinhos não interromperam suas atividades atendendo seus 420 adolescentes e jovens, bem como o grupo familiar, com a mesma qualidade. Os Patrulheiros precisam nesse momento das pessoas, empresas, empresários, institutos, escolas e poder público e ex-patulheiros.
Não podemos deixar as portas serem fechadas e interromper os sonhos de 420 adolescentes e jovens hoje e sempre.
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