O Presidente da AEVAL – Associação dos Empresários de Valinhos – Rafael Di Falco Cossielo, demonstrou toda preocupação com o mercado econômico resultado da pandemia do Coronavírus.
Na última semana, a AEVAl representada pelo seu presidente Rafael Di Falco Cossielo e o diretor Fernando A. Forgerini estiveram participando de um encontro na Prefeitura com o Prefeito e Secretário da área econômica, para provocar ações para vinda de novas empresas para o município. “É preciso criar condições para que novas empresas se instalem no município, precisamos fortalecer a cidade, para que seja mais competitiva no setor industrial e comercial”, diz o presidente.
Com a relação ao Coronavírus Rafael disse: “Sabemos da necessidade de prevenção, evitando aglomerações, tomar os cuidados com higiene, boa alimentação, mas por outro lado, o isolamento das pessoas que está sendo proposto vai causar um grande impacto na economia´.
A cidade está vazia, empresários e comerciantes estão tendo que dar férias coletivas, fazer rodízios de funcionários e vão precisar tirar do bolso esse aporte financeiro que às vezes não tem onde buscar para manter os compromissos. “É um grande desafio ser empresário nesse país, ainda mais em uma situação pandêmica como coronavírus”.
Para ilustrar a situação Rafael destaca que uma empresa de transporte teve uma queda de 40% no número de fretamento de empresas e 50% para o turismo. “Como sobreviver com 50% da receita e mantendo a mesma capacidade operacional? É difícil e o empresário está precisando se reinventar a cada dia para passar esse momento, terá que reduzir funcionários para cumprir com os compromissos”. Rafael lembra que a economia estava crescendo lentamente, havia um pequeno foco de luz, mas de repente o Coronavírus pegou a todos de surpresa. “Inovar, reduzir os custos ainda mais e mesmo assim muitos irão fechar os seus negócios”.
O Presidente da AEVAL lembra que não existe tratamento paliativo, para os empresários é preciso enfrentar mais essa crise e evitar o contágio da doença, que pode sobrecarregar o setor de saúde. “Em situações como essa, os grandes grupos e países como a China, Estados Unidos e Rússia sairão fortalecidos e os pequenos como Itália e países da América Latina, enfraquecidos. A situação provocada pelo Coronavírus, aliada à crise do Petróleo impacta a nossa economia. Hoje são 11 milhões de desempregados, o crescimento que estava previsto de 2%, deve ser no máximo de 1% ao ano”.
Rafael finaliza dizendo que já passamos por diversas crises epidêmicas, até mesmo pandemias, como: SARS, Gripe Aviária, Gripe Suína e a retomada da economia sempre aconteceu. Esse balanço e revisão das questões operacionais são necessárias, mas a longo prazo, tudo deve se normalizar. “Temos que aguardar o momento de retração e nos preparar para o inverno, porque depois dessa tempestade, esperamos sempre uma bonança de colheita”.