AAPV alerta sobre as penalizações contra as mulheres
Segundo a Confederação Brasileira de Aposentados, entre aposentados por idade a mulher é maioria e a renda menor. Representam 64%, com benefícios em torno de um salário mínimo. Já por tempo de contribuição, a presença feminina é de 30%, exatamente onde os rendimentos são maiores. As estatísticas apontam que apenas 37% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres nas empresas.
“Esse quadro preocupa, estamos na Semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, sabemos de sua dupla e até tripla jornada, temos em nosso quadro muitas mulheres aposentadas, mas temos também muitas que ainda não se aposentaram e poderão ser mais penalizadas na reforma da Previdência Social, de acordo com um estudo feito pela pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)”, destaca advogada Dra. Maisa Rodrigues de Moraes.
A proposta do governo prevê que as mulheres devem se aposentar aos 65 anos, cinco a mais do que hoje e contribuir por 25 anos. Atualmente, o mínimo previsto são 15 anos para ambos os sexos. A justificativa do governo é que mulheres custam mais à Previdência porque que vivem mais.
“Estamos atentos, a Confederação Brasileira dos Aposentados que nos representa em Brasília tem feito várias gestões para que os deputados e senadores revejam essas questões”, disse a advogada.
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