1º Fórum Defesa da Mulher conclama mulheres se unirem para o fim da violência

No Dia Internacional da Mulher, o Grupo Rosa e Amor promoveu o 1º Fórum Defesa de Mulher, na Câmara Municipal Com a presença da Dra Márcia Camargo Franzese presidente do Grupo Rosa e Amor,
Roberta Nunes Barbosa, Diretora administrativa do Grupo Rosa e Amor; Membro do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Gerente de regionais da ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos-SP; Rose Santos Sub Inspetora da Guarda Civil Municipal, Dr. Antônio de Oliveira Lima Junior, advogado criminalista e o Delegado Dr. Júlio César Brugnoli, delegado da Delegacia de Defesa da Mulher.
Com temas relevantes, os palestrantes mostraram a importância da mulher estar alerta, porque como disse Dra. Márcia, a cada quatro horas, uma mulher é vítima de violência no Brasil, além do aumento de estupros de vulneráveis entre outros. Também foram destacados os aspectos psicológicos da violência, a violência doméstica e quando ela acontece qual o primeiro passo?
A sub inspetora da Guarda Civil Municipal Rose Santos, coordenadora do programa guardiã Maria da Penha, falou sobre o trabalho desses dois anos, onde acompanha mulheres com medida protetiva, alinhada com a rede de proteção do CREAS, CRAS, OAB, porque mulher informada é mulher protegida.
Rose apresentou também através da profissional Mara, noções básicas de defesa pessoal, cujo curso está disponível para todas as mulheres.
O advogado criminalista Dr. Antonio Oliveira Lima Júnior destacou o cuidado sempre para não sofrer violência doméstica. “Fique atenta se for violência moral, patrimonial, física, denuncie!”
Também o Delegado Dr Júlio César Brugnoli disse que todos os dias as mulheres estão conquistando muitos direitos, vivemos num mundo extremamente machista e a mulher é a parte mais frágil na relação. “Como delegado da Delegacia de Defesa da Mulher eu digo a vocês registrem BO, pode ser virtual ou presencial, cobrem os direitos, o município precisa apoiar mais a Delegacia da Defesa da Mulher somos eu e uma escrivá,. Precisamos de mais condições para atender, mas em caso de violência busque ajuda, a violência de qualquer aspecto é assunto sério e não pode ficar entre quatro paredes”.
No final foram vários questionamentos para os palestrantes culminando com um depoimento de uma assistida pelo Grupo Rosa e Amor que disse ter sofrido a violência física, até que decidiu denunciar, foi à delegacia às 14h30, às 17 horas, a viatura estava tirando o agressor de casa. E ela completa: “Busquem ajuda, vale a pena”.

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