Amor e respeito os ingredientes de uma boa relação dentro da APAE

Funcionária conta sobre os 30 anos de trabalho e dedicação na instituição

Comemorar 30 anos de trabalho dentro de uma instituição não é tarefa fácil, mas para Cecília Nardi Costa está sendo uma grande alegria. Ela festejou os 30 anos de trabalhos consecutivos na APAE na quarta-feira 13 de março, recebendo o carinho de todos, especialmente dos assistidos, por quem ela tem dedicado a sua vida.

“Iniciei na APAE a convite da Lucila Carvalho em 13 de março de 1989, como atendente pedagógica e trabalhava com um grupo de seis assistidos com maior gravidade. Eu ficava no quiosque ali na sede da APAE na Rua Itália e desenvolvia atividades orientadas pelas técnicas: fonoaudiólogas e terapeutas; cuidava da alimentação e os trabalhos com materiais Montessori”.
Durante 16 anos Cecília que é uma monitora especializada, ficou com esse grupo, depois com a criação do Centro de Capacitação profissional Padre Leopoldo, na década de 90 e a convite da terapeuta Ocupacional Raquel Nanuncio, passou desenvolver a oficina de tear.
Em 2002 o seu trabalho foi acompanhar os assistidos encaminhados para o mercado de trabalho. “Foram muitas e boas experiências, a primeira a ser encaminhada foi a Elaine, uma jovem com síndrome de down que foi trabalhar na empresa AURELICE, depois vieram outros que foram trabalhar em supermercados, comércio e várias empresas e no Restaurante da Nona onde estão até hoje três assistidos:Ricardinho, João Manoel e Anderson”.
Cecília fala da sua alegria em trabalhar na APAE, onde nunca foi advertida e também nunca teve nenhuma indisposição com os alunos. “Aqui precisa de muito amor e respeito, o que faço por eles, aprendi com eles. Esses jovens são muito cobrados, sofridos da vida e eles cobram isso de todos nós: respeito!”
“Nesses 30 anos da APAE aprendi muito, tenho os alunos, assistidos e toda equipe técnica e diretores como uma família, alguns estão aqui desde que iniciei, eles cresceram, estão mais velhos e querem a nossa atenção e eles retribuem como beijos, abraços, um carinho muito grande e espontâneo. E ela destaca: “Fazer 30 anos é um prêmio. Nunca esperava que ficaria tanto tempo na APAE, foi uma caminhada gratificante, sou feliz aqui!” completa Cecília.

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