Energia economizada pela Santa Casa com instalação de projeto é equivalente ao consumo de 61 residências por ano

A Santa Casa de Valinhos já está usufruindo do sistema instalado através do Projeto de Eficiência Energética com um único objetivo: o uso eficiente e racional da energia elétrica por meio de ações de combate ao desperdício e da melhora da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais da energia.
Ao todo foram substituídas 37 lâmpadas refletores por lâmpadas LED e instalada uma usina fotovoltaica de 71,28 KWp, o que significa que, o consumo de energia será menor e o rendimento da energia consumida será maior.
A expectativa é que a economia chegue a 112,08 MWh/ano. Para se ter uma ideia, uma residência consome em média 1,83 MWh/ano. Dessa forma, com essa economia esperada, seria possível abastecer 61 residências por ano.
Mas a mudança vai além da economia e atinge também o meio ambiente. A partir desse projeto, a Santa Casa deixará de emitir 14,17 toneladas de CO2, o conhecido gás carbônico, por ano. Para neutralizar uma tonelada de CO2 emitidos na atmosfera, são necessárias 7,14 árvores. Dessa forma, essa mudança no sistema é equivalente ao plantio de 102 árvores.
O Projeto de Eficiência Energética, regulamentado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) instalado na Santa Casa de Valinhos pela empresa VA Engenharia, é o resultado da Lei 9.991/2000 que obriga as distribuidoras de energia a, anualmente, investirem 0,5% de sua receita operacional líquida (ROL) em projetos de eficiência energética (PEE), sendo que desse total, 0,1% vai para o programa do Procel; 0,28% para o programa em questão; e outros 0,12% para a conta de desenvolvimento energético. Assim, a cada R$ 1.000,00 que entram para o programa por causa da lei, R$ 2,80 seguem para projetos como o desenvolvido na Santa Casa de Valinhos, que teve um investimento total de R$ 501.581,83, mas que não custou nada ao hospital.
A lógica da economia tem duas vertentes: a energia elétrica consumida não é proveniente da rede, já que está sendo captada pelas placas solares que são uma fonte de energia alternativa, sustentável e renovável de baixa manutenção; e as lâmpadas de LED que tem vida útil muito maior que as tradicionais incandescente e fluorescente, geram economia de energia e de dinheiro. Enquanto uma lâmpada incandescente comum tem vida útil de 750 horas e um custo anual de R$ 47,20, incluindo aí o valor da própria lâmpada e da energia consumida, uma lâmpada fluorescente compacta tem vida útil de 8 mil horas e custo de R$ 10,63. Em contrapartida, as lâmpadas LED tem vida útil de 25 mil horas e custo de R$ 6,08, sem contar que iluminam melhor. Frente a esses resultados, chega-se à conclusão que o custo benefício supera e muito a diferença de preço entre as lâmpadas, que já não é tão grande: enquanto a incandescente comum custa em média R$ 8,00, a fluorescente é encontrada a R$ 12,00 e a LED tem preço médio de R$ 15,00.
Em breve ainda será possível monitorar o desempenho do sistema através de um aplicativo que está em desenvolvimento.

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