Mostra com trabalhos de Marcos Guimarães encerrada com total sucesso

A Exposição “A Imensidão dos Sonhos” com trabalhos de Marcos Guimarães, dentro do Projeto Trajetórias do Ocupe. Arte, chegou ao fim no dia 1º de maio. O artista plástico Genivaldo Amorin, um dos responsáveis pelo projeto, destaca que a ação cumpriu o seu objetivo muito bem. “É um projeto histórico para o Ocupe.Arte porque foi a primeira vez que foi focado em um só artista, que acabou falecendo durante a produção, o que aumentou muito a responsabilidade sobre o trabalho.
Genivaldo Amorin explica que um detalhe importante para o sucesso foi a escolha do local, na Av. Independência 314, porque essa é uma das características do Ocupe.Arte, de transformar locais não originalmente destinados à arte em locais onde parece que aquele lugar sempre foi destinado a ela, dessa forma, qualquer lugar é lugar de arte.
A Mostra ficou aberta ao público durante um mês e nesse período cerca de quatrocentas pessoas visitaram a exposição pessoalmente, mas como disse Genivaldo, se contar com as que só tiveram acesso ao livro, passa de mil pessoas atingidas, sem contar milhares de pessoas que acompanharam através das redes sociais.
A ideia do Projeto Trajetórias com a exposição “A Imensidão dos Sonhos”, é fazer apenas uma exposição. “Não temos planos de levá-la para outros locais, agora é finalizar, devolver as obras, fazer a prestação de contas e começar a trabalhar nos próximos projetos, com a captação de recursos”, esclarece Genivaldo Amorin.
O Projeto Trajetórias contemplou a exposição com trabalhos de Marcos Guimarães e um livro onde é retratada a vida e obra do artista. O livro ainda pode ser adquirido no Atelier La Mad, na loja de piscinas Aguazul, na Cervejaria Mafiosa e no site do Ocupe.Arte. O Projeto foi realizado através do PROAC com a participação das empresas: Supermercados Caetano, Brose da cidade de Jarinu e Asten.
“O trabalho foi bastante elogiado, não só pela importância do artista, mas também pela qualidade, ele contou com a participação efetiva do artista Marcos Guimarães, que infelizmente não pode ver o trabalho concluído”.
A participação da família, após o falecimento do Marcos foi de extrema importância. “Naquele momento de dor eles encontraram forças para nos ajudar em tudo que precisamos. Eu e o Tomás Cajueiro seremos eternamente gratos pela confiança em nós depositada, a família nos emprestou obras de tamanha importância, como o quadro da Cachoeira da Fumaça. Agora é embalar e fazer a devolução para o local de origem”, destaca o artista.
Outro ponto de destaque nesse projeto foi o encontro Escultórios de Marcos Guimarães, na Galeria João do Monte com a presença de amigos do artista Mário Farci e o arquiteto – Luiz Aquino conhecido como Toca e o filho Rafael Guimarães.
Para a realização do Projeto Trajetórias foram grandes as dificuldades, primeiro as causadas pela pandemia e por isso sofreu atraso, também houve dificuldades para selecionar as obras que estariam no livro dentro de uma produção tão extensa, além do próprio projeto gráfico que contém uma página especial com um metro de largura.
De tudo o que aconteceu com sucesso de público e de crítica, Genivaldo Amorin lembra que a morte do Marcos em 2 de janeiro de 2022 foi um grande golpe, mas a reação do público com relação à exposição e ao livro, anima a prosseguir e trazer outros artistas de destaque da cidade, conclui
Legenda
O artista plástico Genivaldo Amorin ladeado pelos monitores Kelly Assis e Klaus Leão, estiveram o tempo todo na exposição oferecendo informações aos visitantes.

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